sexta-feira, 30 de setembro de 2016

DIY: Criando livro de colorir com a Lívia Maschio ❤ Mundo da Menina - Especial mês das Crianças e do Professor



Legal para criar uma atividade na sua biblioteca, ou empresa, ou até mesmo fazer em casa com a criançada.

A Livia é uma Fofa! Encontramos o tutorial no You Tube e trouxemos para te inspirar. Se você curtiu, comente aí e vamos adorar saber se foi útil. Se você é bibliotecário ou bibliotecária e quer mandar seu tutorial, avise por comentário também! 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

CHEIA DE ASSUNTO: Meu apartamento é misterioso - Por Guilma Vidal Viruez



             

 Minha rua é encantadora, sem saída, perto de uma pedreira cheia de mata, zona de proteção ambiental. É bonita, calma, pode-se dormir com o som de grilos e acordar com o som de passarinhos.

               Se perco o sono, ou acordo de madrugada, ouço cantos de pássaros que não conheço, mas que minha mãe, quando viva, identificava (É o “Godofredo”, é o “Peixe frito”). Minha irmã fica intrigada com o canto de outro pássaro, que ela chama de “Vem despachar, vem despachar” (ela era serventuária da justiça).

              Às quatro horas da manhã, um galo teimoso começa a cantar, e ele canta, canta. Começa às quatro horas da manhã e daí vai, pontualmente, de hora em hora, cantando até seis horas da manhã.
À noite fechamos a porta da varanda e as janelas para barrar um visitante noturno, o morcego das frutas, hóspede habitual dos distraídos. Cochilou, olha ele aí, batendo asas (juro que eu pensei que eles só planassem). Mas mesmo fechando as janelas, já o vi passar, à noite, pela sala, sumindo, misteriosamente, não sei por onde. Não adianta procura-lo, ele se esfumaça. Gosta de dar voos rasantes no play, à noite.

             De vez em quando encontro penas de passarinho no meu quarto. Procuro o bichinho e não encontro.

           Minha vizinha relatou a visita de um inseto gigante. Esqueci-me o nome que ela deu, mas ela o conhece, do Espírito Santo, em tamanho bem menor. Esse ainda não deu as caras aqui em casa. Mas um dia, vindas da mata, duas baratas voadoras bateram contra o vidro. Confesso que fiquei em choque durante alguns segundos. E olha que não sou histérica com barata.

           Um dia cheguei à varanda e vi, pousado na janela do meu quarto, um gavião peregrino. Ficou calmamente me olhando alguns minutos e voou. Voltou ainda alguns anos até que sumiu. Este ano apareceu uma espécie de águia, ou gavião, de cabeça vermelha. Chegou às sete horas da noite e ficou algum tempo pousado na janela do quarto andar, depois voou para a mata. Dizem os vizinhos que tem um gavião que come os passarinhos presos em gaiola. Ele puxa as cabecinhas pela grade.

           Um dia, eu estava na varanda, lendo e ouvi um barulho, igual a briga de gatos. Passou alguma coisa voando em direção ao prédio em frente. Acompanhei o voo e vi que os vizinhos do prédio em frente correram para ver o que estava acontecendo. O barulho era realmente surreal. Formulei uma hipótese de que um gavião tivesse levado um filhote de gato nas patas. Como era de noite, me disseram que o gavião caça de dia e os gatos à noite estão alertas. Um vizinho pesquisou e disse que um pássaro que se chama “Alma de gato”, faz barulhos de felino. Falta descobrir se tem hábitos noturnos.

           Tem um casal de gaviões que pousa numa árvore na pedreira e emite um guincho antes de atacar. Uma vez presenciei um drama da natureza, o gavião tinha capturado uma maritaca e o bando delas se uniu para dar uma coça na ave de rapina. Ela soltou a maritaca.

          Dentro de casa o mistério continua. De manhã cedo, ao fazer café, despejo água quente na pia, para desinfetar. Ele começa logo depois a engolir alto, deglute assim: glub, glub, glub, silêncio, glub, glub, glub. E fica algum tempo, engolindo não sei o que. Parece viva.

        Abro a porta da geladeira e quando fecho ela canta, igual a sons internos de navio cruzeiro, para dar aviso a passageiros. Ta ran, tá ran, ta-ran, ta-ran. Agora eu canto junto. Desisti de entender.
O filtro de água suspira, ah, como ele suspira!. Fundo. Respira pelo nariz, alto. Nem ligo, ele é exibido, pego a água e ignoro.

        Na área de serviço, coloco roupa na máquina. Vai tudo bem até que chega ao momento da centrifugação. A máquina, de repente, dá um guincho horrível, risca o chão, desloca-se violentamente e começa a rebolar furiosamente. Tenho uma amiga vizinha que tem problema igual e disse que arrumou um cabresto para amarrar a dela, que andava até a porta do quarto de empregada. Achei uma boa ideia, colocar uma coleira na máquina de lavar. Vou procurar.

      No banheiro social é que se encontra o objeto mais escandaloso do apartamento. É a descarga do sanitário. No começo não notamos nada, apertamos o botão da descarga e tudo bem. Mas de repetente começa um barulho assustador, que vai crescendo e se mantem alto. Os desavisados abrem a porta e saem perguntando: “o que foi isso, o que foi isso?”. De madrugada, nem pensar em dar descarga, só de dia. Os vizinhos iriam fazer um BO.

     No meu quarto, a impressora se recusa a dormir. Posso apertar o botão muito tempo, ela não apaga. Quando quero que apague realmente, desligo da tomada e coloco em hibernação. Quando ligo, ela fica lá, de olho aberto.

      No quarto da minha irmã, o ar condicionado cheira a mel. Não encontramos colmeia, só sentimos o cheiro gostoso do mel e vemos abelhinhas voando.

    Quando fiz obras em casa, descobri que minhas paredes eram todas tortas. A arquiteta disse que era normal, todas as paredes são tortas. Pode isso? Agora estão certinhas. Como pude conviver tanto tempo com esse prumo fora do lugar? E olha que eu não tenho TOC. Às vezes é melhor não saber das coisas.

     Mas tem mistérios bonitinhos. Pela varanda, todos os dias, de manhã, entra um arco íris e colore minha poltrona. Fica lá um pouquinho e some, tão misteriosamente quanto chegou. Ainda não achei as pontas dele, por isso não encontrei o pote de ouro e, como ele entra baixo, não passei embaixo dele, continuo mulher.

          Tem um casal de passarinhos querendo fazer ninho onde não devem, no vaso de plantas da sala. Fiz um ninho para eles, no local adequado, nem deram bola. Outro casal de passarinhos coloca ovos dentro do armário que esconde o Split, na varanda. Não podia ser local mais inapropriado, quando ligamos o ar condicionado esquenta muito. Mas o pior é que os aladinhos entram no armário e não sabem sair, temos que abrir a porta e caçar passarinho. Eles vão embora e os ovinhos ficam ali, azuizinhos, abandonados. Mas no ninho bonitinho, ninguém vai.

        Desisti de alimentar os beija-flores com água com açúcar. Descobri que não são tão pacíficos assim. O beija flor tesoura bate feio nas cangacirras. Elas, por sua vez, também não são pacíficas, brigam entre si, de garrinha no peito. Minha varanda virou um campo de batalhas, passarinhos feridos entrando na sala. E de noite vinha o morcego beber a água que esquecíamos de tirar. Minha irmã acha que a culpa dessa guerra é toda do açúcar, aliás para ela, desde que leu o "Sugar blues", tudo é culpa do açúcar. Tentamos substituir o “veneninho branco” por açúcar cristal e por mel. Não adiantou nada e ainda ficou muito caro. Chega, desisti, não tem mais bebedouro, vão catar néctar nas flores na mata e gastar esse monte de energia por lá.

         
Para fechar a lista de mistérios, há mais de duas décadas, minha mãe me acordou de madrugada para ver uma luz estranha. Era época de Copa do Mundo e faziam projeções no Pão de Açúcar com a palavra “Gol”. A luz que vimos ficou parada no ar, acima dessa projeção, muito tempo. Era grande e tinha muitas cores que pareciam girar. De repente, piscou e deslocou-se rápido, sumiu. Uma amiga, vizinha da Gago Coutinho, me disse, no dia seguinte, que tinha visto uma luz em cima do meu prédio. Somente nós três vimos e minha mãe faleceu em 1982. Honestamente, ainda não sei o que era aquilo.



terça-feira, 27 de setembro de 2016

MARKETING DIGITAL PARA BIBLIOTECAS: Dicas para deixar sua página do Facebook mais atrativa - Parte 2


Oi, tudo bem? Na semana passada começamos uma série de posts sobre Facebook Marketing para Bibliotecas e você pode ver o post número 1 AQUI

Hoje vamos dar dicas de como usar Aplicativos para fazer uma capa para sua página do Facebook ficar mais profissional, como programar os posts para você não ficar escravo da sua página do Facebook e ainda assim publicar de forma consistente e vamos também ensinar a usar um aplicativo para gerenciar sua página do celular ou tablet.

Eu vejo ainda algumas pessoas usando perfil no Facebook ao invés de Página para divulgar uma marca ou empresa ou até biblioteca. Atenção! O Facebook exclui aleatoriamente e de uma hora para outra quando percebe que o perfil não é de uma pessoa, mas sim de uma empresa. Outra coisa, com o perfil, você não tem acesso às estatísticas e recursos que só a Fan Page permite.

Então, se anima a usar página ao invés de perfil? Me conta aí nos comentários.

Sobre as dicas de hoje para o marketing da sua biblioteca no Facebook crescer e aparecer:

1- Troque a capa periodicamente e destaque alguma ação de marketing, evento, ou trend tops, como no caso o Outubro Rosa, que está chegando já já.


Muita gente usa uma foto na capa da Página do Facebook, mas você pode ter  uma capa profissional, com contato, chamada para ação, slogan ou o que você achar importante naquele mês ou semana.
O designer gráfico Henrique Maciel criou essa capa para a Data Coop disseminar o #outubrorosa, campanha de conscientização dos cuidados e prevenção ao câncer de mama. 

Como trata-se de uma cooperativa e tem muitas mulheres na área (bibliotecárias, arquivistas, museólogas), eu escolhi essa foto do Crayon Stock (banco de imagem pago) com mulheres segurando juntas o laço rosa. Esse trabalho de seleção da fotografia para destacar a capa do Facebook é uma curadoria de imagens. O Henrique tratou a imagem (que tem direito de uso, por isso foi baixada de um banco de imagens pago) e trabalhou a dimensão, bem como a marca da empresa e ele faz um trabalho por assinatura, ou seja, por um valor fixo mensal, você tem um kit com artes para seu Facebook, para seu blog e também para usar como post no Facebook, Instagram, WhatsApp e etc.

É muito bom contar com o trabalho de um profissional e podemos ajuda-los, através da Biblio Ideias para cuidarmos das suas redes sociais. Atendemos em todo Brasil via Skype. Em média, um pacote de artes gráficas vai de 100,00-200,00 dependendo do número de artes e você pode contratar por e-mail oi por WhatsApp. 21-98178-9445

Caso você possa contar com um designer gráfico em sua instituição, ele tem ferramentas e recursos, e com bom orientação e curadoria, vai fazer um excelente trabalho.

Outra opção é usar o aplicativo Canva. 

O Canva tem templates e deixa você criar seus próprios modelos para Facebook Posts, Twitter Posts, apresentações e até cartões profissionais, cartazes. É uma mão na roda. Na versão gratuita, você não consegue compartilhar e nem redimensionar os posts que cria. A assinatura mensal é em torno de U$ 12.00 e vale a pena se você tiver facilidade para criar artes gráficas, levando em conta estética, textos etc. 

Fotos profissionais fazem toda diferença. Você pode usar os templates com as fotos do Canvas, ou usar fotos que você tire do celular ou câmera ou comprar ou até baixar de bancos de imagens gratuitos. Isso vai ficar para um outro post!

Veja AQUI e AQUI sites para você criar capas para o Facebook.

2- Programe seus posts para diferentes horários - Assim você ganha fôlego, consistência e aumenta o engajamento do seu público. Além de posts sobre destaques da coleção da sua biblioteca, eventos da sua biblioteca, você pode criar eventos online com convidados, transmissões ao vivo e muito mais. 
Além disso, você pode postar perguntas de acordo com o que estiver acontecendo. Por exemplo, amanhã é dia de Cosme e Damião e independente de credo é uma cultura popular e ainda há crianças correndo atrás de saquinho de doces. Você pode programar um post com uma foto de saquinho de doces, dizendo algo sobre essa tradição ou simplesmente programar...ai se ao invés de livros, as estantes viraressem saquinhos de doces...(só para descontrair)...fazendo uma alusão às crianças que estão correndo atrás de doces...

Como programar seus posts?


Na linha do tempo da sua página, onde você colocaria um post, ao invés de clicar em PUBLICAR, clique a setinha para baixo e mais opções vão aparecer. Escolha PROGRAMAR.


Escolha a data e o horário e clique em PROGRAMAR. Programe posts mais sérios, que "venda" a coleção, os serviços e o atendimento da Biblioteca e posts que comecem uma conversa com seus fãs. Por exemplo, programe uma frase, tipo: "Tem alguém aí" para uma madrugada de sábado e veja as respostas depois. Programar os posts vai te ajudar a ter conteúdo consistente e relevante sempre e a conhecer o horário que seu público gosta de interagir.

3- Como gerenciar sua fan page ou mais de uma, se você tiver?

Algumas pessoas reclamam que não conseguem ver as mensagens, ou marcar as pessoas nas fan pages e acabam usando perfil como empresa. Mas, você consegue fazer muita coisa usando um gerenciador para seu celular. Existe o Aplicativo Páginas ou o Pages para smartphones e tablets e eles permitem que você publique em nome da sua página e  não como você e também mostram as notificações das mensagens, etc. Além disso, mostram relatórios de posts, horário de pico, engajamento, região, gênero, etc, estatísticas, comentários e você consegue gerenciar sua página do Facebook pelo celular ou Smartphone.

Para iOS baixe AQUI
Para Android baixe AQUI
Para Windows Phone, baixe AQUI



O que você mais gostou do post de hoje? Como você lida com a fan page da sua Biblioteca? A página do Facebook da biblioteca é uma forma de estar mais próximo no dia-a-dia dos leitores de sua biblioteca, porque todo mundo hoje vive no Facebook, não é mesmo? Então, a Biblioteca pode sim fazer o Facebook marketing para Bibliotecas, conhecer o usuário, fazer pesquisa, eventos online com professores ou especialistas convidados, divulgar eventos presenciais, e interagir com pessoas do mundo todo, de acordo com os posts, levando em conta o seu marketing estratégico.

Terça que vem vou ensinar a entender a diferença entre alcance e curtidas e falar um pouco sobre engajamento, mostrar como criar um evento online ou presencial a partir da página do Facebook.

Até lá!

Ps: Deixe sua dúvida nos comentários e vamos responder!













sexta-feira, 23 de setembro de 2016

É hojeeeee! Guilma Vidal Viruez conta sobre os 20 anos da Datacoop e empreendedorismo na Biblioteconomia!


DIY: Tutorial da semana: Como fazer um bolso de biblioteca. Mande seu tutorial nos comentários e vamos publicar!

É hoje a mesa redonda sobre empreendedorismo na Biblioteconomia, no SIEB!


Hoje é dia de conversar com estudantes de biblioteconomia sobre os 20 anos da Data Coop e sobre as possibilidades de empreendedorismo no Rio de Janeiro para nossa área, a Biblioteconomia!

Será um prazer dividir a mesa redonda com a Querida Professora de Biblioteconomia Daniela Spudeit, da UDESC, que participou do Webinar sobre os papeis do bibliotecário em março. Estivemos juntas no FIEB 2016, em Sampa e vai ser ótimo estar com ela lançando o primeiro livro sobre empreendedorismo na Biblioteconomia no Brasil, que você adquire AQUI, na BIBLIOO com frete grátis para todo Brasil. Estamos apoiando o livro. No Lançamento, estaremos comemorando também os 20 anos da Data Coop!


Dividiremos a mesa também com a bibliotecária Marcelle Rebelo, da Biblio Ideias

Quem cuidará do coquetel que estamos oferecendo para comemorar é a Comemore Arte Buffet.


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Essa semana estaremos no SIEB e esperamos você lá! Aproveite para conhecer os produtos da #datacoopboutique - Orgulho de ser bibliotecário!


À convite da Professora Dani Spudeit, do curso de Biblioteconomia da UDESC, estaremos no SIEB, que é a Semana de Integração dos Estudantes de Biblioteconnomia da UNI Rio, que tem como tema a Biblioteconomia em tempos de revolução tecnológica. 

Estamos apoiando colaborando com as camisetas e os itens da Data Coop Boutique também estão presentes no evento, provando que #bibliotecaébacana e com parte da verba revertida para melhorias da Biblioteca do #ocupaamaro, Movimento de Ocupação Estudantil da Escola Amaro Cavalcanti. A Boutique surgiu em parceria com a Biblio Ideias, que vai dividir a mesa redonda conosco e contar as novidades sobre empreendedorismo na Biblioteconomia, no Rio de Janeiro. Haverá lançamento do Primeiro livro sobre Empreendedorismo na Biblioteconomia, organizado pela Professora Dani Spudeit e um coquetel, organizado pela Comemore Arte Buffet para comemorar os 20 anos da Data Coop. O evento é aberto e te esperamos lá!

Além disso, você pode conhecer as opções para mostrar seu orgulho de ser Bibliotecário na Biblio Ideias Customs, AQUI







MARKETING DIGITAL PARA BIBLIOTECAS: Tenha uma Fan Page e use todo seu potencial para começar! Facebook para Bibliotecas parte 1


                     Olá Bibliotecários e Bibliotecárias de todo Planeta! Voltando com a coluna sobre marketing digital para Bibliotecas, que você confere toda terça-feira aqui no blog da Data Coop.
                       
                     Eu sou Marcelle Rebelo, Bibliotecária à frente da Biblio Ideias, agência virtual de orientação para negócios e criação de conteúdo para internet, branding e loja virtual de produtos criativos. Sou colunista convidada para conversar com você sobre marketing digital para bibliotecas aqui e pode escrever nos comentários, que vou adorar interagir com você!

                          Escrevi AQUI no blog da Data Coop que antes de pensar o seu marketing, você precisa pensar na Biblioteca como uma marca, como uma empresa e ter um plano de negócios, um Canvas. Nós vamos ajudar aos alunos do curso de Marketing Digital para Bibliotecas que estamos lançando com a Data Coop a criar o seu Plano de marketing estratégico e vamos orientar nossos alunos na mentoria. Mas, tem muito conteúdo sobre isso no canal do You Tube da Biblio Ideias e também na internet. Mesmo não sendo voltado para Bibliotecas, você pode usar as técnicas compartilhadas.

                           Como acredito que "planejar" e "fazer" andam juntos, resolvi hoje dividir com vocês, dicas práticas para já atuarem na rede social mais conhecida, mais acessada mundialmente: o Facebook. E vou fazer uma série de posts para te contar técnicas simples para você começar a praticar o marketing digital usando o Facebook. Cada semana vou contar para vocês algumas dicas práticas. Serão 6 semanas falando sobre Facebook para bibliotecas. Aproveite para mandar suas dúvidas nos comentários, que vou responder aqui na coluna, ok? E mande também os exemplos e experiências da sua Fan Page em sua biblioteca, que vamos adorar conhecer e comentar também!

                           Antes de mais nada: Tenha uma página do Facebook, uma página de Fãs, e não um perfil. Mas tem que ser exclusiva da Biblioteca, mesmo que sua biblioteca faça parte de uma empresa. Isso vai facilitar muito as coisas, como dissemos na coluna da semana passada, usando as regras do marketing para empresas.

                           Por que você não deve ter um perfil? Perfil é para pessoas e tem um número máximo de amigos. Você precisa aceitar cada um e não tem as ferramentas de marketing que a página oferece. Não pode medir as metrias (bibliotecário ama metrias, não? rs) e não pode impulsionar anúncios, para ter mais alcance. Além disso, se o Facebook descobrir que você está usando um perfil para divulgar uma marca (ele vai entender a biblioteca como uma empresa, uma marca), ele deleta, de uma hora para outra. 

                        Então, essa dica acima é bem básica e o Facebook é bastante intuitivo. Defina quem vai escrever na Fan Page da sua biblioteca. Você pode ter um ou mais administradores, editores, moderadores, anunciantes e analistas. Cada um com suas atribuições e permissões.

                 Depois disso, é importante definir o que vocês vão postar. Além dos bastidores da biblioteca, curiosidades, eventos, vitrine de livros ou materiais em exposição, leitores presentes na biblioteca, é bacana pensar em datas que tem um grande apelo mundial, regional ou local. Para isso baixe o nosso calendário de conteúdo, AQUI

                       Então prepare conteúdo para postar nas datas de acordo com o calendário e vá testando os horários de mais interação com as pessoas, que nas mídias sociais é chamado de engajamento. Responda sempre aos comentários.

                      Os posts podem ser uma arte feita por um designer gráfico da sua instituição ou por você usando aplicativos que vamos citar na coluna ou usando fotos tiradas com seu celular ou de fotógrafos profissionais também.

                      Escolha uma capa que tenha a ver com algo que esteja acontecendo no momento, ou faça um mosaico de fotos para ilustrar sua capa.

                  Mudar a capa sempre que estiver ocorrendo um evento ou seja algum dia especial, movimenta a sua página!


Aqui é a capa básica da Data Coop, com um mosaico de fotos, feita pelo designer Gráfico Henrique Maciel, nosso parceiro na Biblio Ideias. Consulte nossos pacotes! Atendemos em todo Brasil!

Caso você não possa pagar pelo serviço de um designer gráfico ou não saiba criar capas, use uma excelente foto da sua biblioteca, ou de uma pilha de livros ou detalhe da biblioteca para dar vontade de olhar o conteúdo da página.

Gostou das dicas? Diga se estamos ajudando ao marketing digital da sua biblioteca, centro de documentação, Arquivo, ou Museu, ou Cooperativa.

Semana que vem, vamos dar dicas de como usar aplicativos para fazer a capa com cara profissional e como programar posts para você não ficar escravo da página e ainda assim ter conteúdo periodicamente, testando horários de engajamento do público. Vamos ensinar também a usar um aplicativo para monitorar sua Página do Facebook. Até terça! Me escreve!





terça-feira, 13 de setembro de 2016

MARKETING DIGITAL PARA BIBLIOTECAS: O desafio de ganhar do Google pode estar em ter uma relação de verdade com seus leitores.


As dicas assim podem ser implementadas por sua biblioteca. Enxergar a Biblioteca como uma empresa, uma marca, realizar um plano de negócios, o Canvas e definir estratégias para o marketing digital, usar as redes sociais para comunicar projetos, oferecer cursos, vender itens da Boutique da sua biblioteca podem realmente criar uma interação mais real com o leitor e atrair novos leitores.

O marketing de biblioteca passa pelo marketing cultural, que normalmente é trabalhado na literatura formal como ações de captação de recursos para bibliotecas públicas ou municipais.

Mas, além da captação de recursos, a biblioteca pode contar sua história através de um blog, por exemplo, interagir com seus leitores através de eventos online na página da Biblioteca no Facebook, contar sobre os bastidores, novidades no Instagram, ter transmissões ao vivo na página do Facebook, ter snaps no Snapchat com pesquisadores, professores convidados e membros da biblioteca. Pode também ter aulas e palestras, debates, eventos, transmitidos para quem não pode estar presente através do Periscope.

Tudo isso e muito mais é possível hoje em dia e as bibliotecas podem e devem usar as mídias sociais para ampliar seus muros, para que as pessoas pesquisem no Google, mas também tenham prazer de participar de biblioteca, mesmo que apenas pelas redes sociais, interagindo, participando, opinando.

As dicas acima foram tiradas de uma matéria de uma revista para mundo empresarial, mas pode ser realmente adaptado e utilizado por qualquer tipo de biblioteca.

Um canal de comunicação (Página no Facebook, por exemplo) próprio da biblioteca e do Pessoal que capta recursos, voluntários, contrata, pode ajudar muito. Ou até mesmo uma página da biblioteca, caso ela faça parte de uma instituição grande.

Definir e divulgar o código de conduta digital para quem cuidar do conteúdo e interagir nas redes sociais ter ciência do que é permitido e cabe nos diálogos e publicações.

Educar sobre as redes sociais, como elas funcionam para criar a cultura dos leitores, bibliotecários, pesquisadores, diretores, e todos que participam da Biblioteca tenham acesso aos canais de comunicação ou redes sociais.

Tenha "influencers" ou pessoas que são "populares" em suas redes sociais ou gostariam de escrever para escreverem artigos, gerarem conteúdo em vídeo, áudio, etc e divulgar os posts e ações da biblioteca nas redes sociais.

Muitas vezes, dentro do staff da biblioteca há pessoas que influenciam outros na rede por suas opiniões e constante conteúdo relevante. Essas pessoas vão gostar de ter uma coluna, gerar conteúdo e divulgar a biblioteca.

Você pode medir a influência dos seus influenciadores através de aplicativos e direcionar o rumo de posts e canais das redes sociais.


quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Moda para bibliotecários! Compre já na DATA COOP, Boutique!


Em parceria com a Biblio Ideias lançamos uma linha de moda alternativa e acessórios para bibliotecários, fãs de bibliotecas e livros. A ideia começou para apoiar o #OCUPAAMARO à ter verba para melhorar sua biblioteca e cresceu para que a DATA COOP ajude quem é louco por biblioteca a levar a biblioteca no peito ou no celular, demonstrando seu amor. 
Esse projeto é uma iniciativa para comemorar os 20 anos da Data Coop e você adquire os produtos em nossos stands ou na Biblio Ideias Customs, escolhendo a Coleção: POR DATA COOP. Além de blusas femininas e masculinas, temos celulares e estamos lançando marcadores de página comemorativos dos 20 anos. 

Além disso, se você quer ter a sua própria Boutique na escola, biblioteca, museu, arquivo ou empresa, pode entrar em contato que damos todo o suporte para que você também tenha sua boutique virtual ou física!











Entregamos em todo Brasil!

COMPRE AQUI

terça-feira, 6 de setembro de 2016

#datacoop20anos: Como surgiu a Data Coop? Por Iracema Rodrigues


Em homenagem aos 20 anos da Data Coop, vamos publicar alguns textos comemorativos e contar um pouco da nossa história, como na entrevista com a Fundadora e Presidente, a Querida Iracema Rodrigues.

  •       Como surgiu a Data Coop?


     Entre 1992 e 1994 assisti inúmeras palestras sobre o cooperativismo brasileiro. Este fato contribuiu para que eu que já possuía um ótimo conhecimento do trabalho associativo e a experiência de atividades sindicais me motivaram a organizar-se a DATA COOP.

     Como Vice-Presidente do Sindicato dos Bibliotecários do Estado do Rio de Janeiro queria encontrar uma maneira de melhorar a situação econômica da categoria, uma vez que a mesma não conseguia emprego, nem  aumento de salário, justo e desejado onde  trabalhavam. Depois de pensar muito resolvi criar a primeira Cooperativa de Bibliotecários, Documentalistas, Arquivistas e Analistas da Informação que se tem registro no Brasil, no Rio de Janeiro.

     Convoquei os bibliotecários, documentalistas, arquivistas e analistas da informação através do Sindicato e iniciamos a criação da DATA COOP, pois cooperativas nada mais são que organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços, e dispostas a assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações raciais, sexo, políticas ou religiosas.

     A sua gestão é democrática pelos seus membros, os quais participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os membros têm igual direito de voto. Seus membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. São autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos membros. Podem firmar acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas. 

     Promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e profissionais de forma que estes possam contribuir, eficazmente para o desenvolvimento das suas cooperativas. Servem, de forma eficaz os seus membros e dão mais forma ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto.

  •  Qual era a situação econômica e política do país?
 
     O Brasil sofria sucessivos planos econômicos do governo provocando desempregos, fechamento de empresas e órgãos do governo dispensando funcionários públicos ou obrigando que seus funcionários a requerem a aposentadoria.
No ano de 1995 a situação econômica do Brasil já se encontrava mais estável e o cooperativismo brasileiro mais atuante, estruturado e me pareceu fundamental para a economia do País. Tendo como objetivo ser cada vez mais conhecido e compreendido como um sistema integrado e forte.



  • Como foi o início da Cooperativa, principais dificuldades?


     O início da DATA COOP foi um desafio. Sabíamos que teríamos um grande desafio pela frente tínhamos consciência de nossa responsabilidade.

   Com as expectativas e confiança partimos para o cumprimento de nossa missão, superando dia após dia os obstáculos com que fomos nos deparando e alcançando vitórias para a DATA COOP e para o cooperativismo.

  As principais dificuldades foram com os profissionais que ainda não tinham se conscientizado como dono do negócio. Agiam como empregados junto aos tomadores de serviços. Aos poucos nossos cooperados têm se empenhado em oferecer o melhor serviço para os tomadores e vêm contribuindo com a Data Coop para cumprir plenamente o seu papel junto aos seus clientes.
                                                         
  •  Quais são as perspectivas para os próximos anos?


     As perspectivas para os próximos anos são:

   Trabalho competente de todos os nossos cooperados e aprimoramento a cada dia em nossas caminhadas, voltadas em atingir os objetivos principais que incluem a atualização, o apoio ao exercício digno e ético, e a divulgação da importância da informação em todas nossas áreas de atuação.

   Acredito que, unidos, poderemos realmente construir um cooperativismo mais forte e mais justo e transforma a DATA COOP em uma grande cooperativa.

                                                                             Por Iracema Rodrigues 

 

 

 

PERFIL DOS COOPERADOS



A Data Coop possui hoje em seus quadros, profissionais de nível superior com formação, pós graduação e mestrado nas áreas de Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia, Conservação, Documentação e Informação, com experiência em implantação e coordenação de centros de documentação e informação, arquivos públicos e privados, bibliotecas e museus, especializados. Entre os profissionais encontram-se especialistas em desenvolvimento gerencial, disseminação seletiva da informação, construção de tabelas de temporalidade de documentos (TTD), elaboração de planos de assuntos, construção de tesauros, normalização e padronização.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Software livre para bibliotecas e centros de documentação - Por Edwin Hübner

Por Edwin Hubner



        Se você está procurando um software para sua biblioteca, arquivo ou centro de informação, uma boa alternativa pode ser um software livre. Já pensou nisto?

       Software livre X Software proprietário. Não vamos entrar no mérito da questão qual é melhor ou pior, pois esta classificação depende do objetivo do uso. Um software pode ser bom para as finalidades de uma instituição e ruim para outra, que tem outras necessidades. A diferença reside, principalmente, nos aspectos de desenvolvimento, uso e distribuição, ou seja:
Software proprietário. Normalmente é desenvolvido e distribuído por uma empresa ou instituição e só pode ser usado mediante uma licença e o código fonte é fechado. Só o desenvolvedor tem acesso para modifica-lo

       Software livre. É desenvolvido por um grupo ou comunidade, muitas vezes internacional, com a participação de vários desenvolvedores e muitos testadores, permitindo, assim, uma “inteligência” mais distribuída e diversificada, visto que tem a participação de muitos. Em geral é distribuído sob a licença chamada GPL (Genaral Public Licence) e sua utilização é livre, com acesso ao código fonte. O software para ser chamado “livre”, deve atender a 4 pré-requisitos, conforme Website do SEBRAE:
1.    A liberdade para executar o programa qualquer que for o propósito;
2.    A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades, sendo liberado o acesso ao código-fonte;
3.    A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
4.    A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie, sendo o acesso ao código-fonte um pré-requisito para esta liberdade.
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-software-livre-e-quais-as-vantagens-em-usa-lo-na-sua-empresa,2928d53342603410VgnVCM100000b272010aRCRD  - Acessado em 23/07/2016

         Existem várias opções de software livre disponíveis no mercado e a escolha depende do gosto e finalidade de uso. Apresentamos a seguir alguns;
1.      ABCD – A sigla vem de Automação de Bibliotecas e Centros de Documentação. Foi desenvolvido com apoio e aval da UNESCO, sob a coordenação da BIREME, por uma equipe internacional. É um sistema integrado de gestão de bibliotecas e centros de documentação, abrangendo os principais serviços de uma biblioteca ou centro de documentação, sendo os principais critérios, segundo os quais o software foi desenvolvido, a flexibilidade e versatilidade. Esta flexibilidade diz rerspeito ao fato que, em princípio, qualquer estrutura bibliográfica pode ser tratada pelo ABCD (http://abcdwiki.net)

2.       BIBLIVRE – Fruto de um projeto chamado “Biblioteca Livre” concebido e proposto ao MinC – Ministério da Cultura pela SABIN – Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional e PEE/COPPE/UFRJ. (Fonte: http://www.biblivre.org.br/index.php/sobre-biblivre);

3.      Gnuteca – É um sistema de automação de bibliotecas desenvolvido pela SOLIS – Cooperativa de Soluções Livres, com apoio da UNIVATES – Centro Universitário de Lajeado – RS.  (Fonte: http://www.gnuteca.org.br);
4.    KOHA – É considerado o primeiro Sistema Integrado de Bibliotecas de código aberto Criado em 1999 por Katipo Communications para a Horowhenua Library Trust na Nova Zelândia,  (Fonte:  http://en.wikipedia.org/wiki/Koha_(software);
5.       Greenstone – Um software para criar e distribuir coleções de Biblioteca Digital. Foi produzido pelo Projeto da Biblioteca Digital da Nova Zelândia, na Universidade de Waikato,  (Fonte: http://www.greenstone.org/).
Conforme afirmamos acima, a escolha depende da preferência e finalidade de uso. Recomendamos, porém, o ABCD pelas seguintes razões:
1.       Está em franco desenvolvimento e aperfeiçoamento;
2.       Roda tanto em plataforma Linux como Windows;
3.       Aceita qualquer formato de dados, inclusive o formato MARC 21;
4.       Gerencia múltiplas bases de dados em um ou mais ambientes independentes, podendo, por exemplo, cada departamento ter suas bases de dados e usuários;
5.       É multilíngue – Português, Inglês, Espanhol e Francês;
6.       Tem uma comunidade de usuários internacionais muito ativa e colaborativa, o que é determinante para a manutenção e desenvolvimento do software livre.


Edwin Hübner