segunda-feira, 20 de junho de 2016

Biblioteca é Bacana!


          A semana começou agora, mas a Datacoop está cheia de novidade pra contar.
          Lançamos a nossa boutique, a Biblioteca Bacana, com produtos a venda, disponíveis na loja da Biblio Ideias, que além de cuidar do nosso Marketing Digital, agora faz artigos personalizados e exclusivos. Incrível, não é mesmo?
          Tudo começou quando resolvemos a ajudar com a questão da biblioteca do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado, ocupado desde abril.
          Nossa iniciativa partiu a partir do momento em que soubemos da situação da biblioteca da escola. Ajudamos a remanejar a biblioteca de lugar, e achamos interessante apoiar esse movimento estudantil, quando vimos jovens tão engajados com a questão da educação, e lutando por melhorias.
          Parte da renda da venda dos itens da nossa coleção será destinada as melhorias nas instalações da escola. São cinco opções de estampas, que mostram como a biblioteca é um lugar realmente bacana. Tem camisa, capinha de celular, e em breve lançaremos mais produtos. O pagamento pode ser feito via PagSeguro, transferência bancária, cartão, boleto.
          Se você é de uma instituição, ou tem um projeto, e quer entrar nesse mundo da moda exclusiva e dos personalizados, podem encomendar com a gente.

          Vamos ajudar a educação!





quarta-feira, 15 de junho de 2016

CHEIA DE ASSUNTO: No Centro de Documentação


No Centro de Documentação

Eu trabalhava numa empresa multinacional, como bibliotecária, e tinha uma colega, muito interessantes que às vezes almoçava comigo e costumava ter tiradas inusitadas. Uma vez olhou as pessoas na rua e exclamou, bem contente: “Nossa, quanta gente bonita”. Eu olhei em volta, buscando a beleza estonteante e vi somente pessoas bontinhas, misturadinhas, bacanas, mas sem nenhum diferencial que justificasse aquele expressão. Fiquei pensando que gostaria de olhar um pouco o mundo com os olhos dela. Isso, até que um dia, ao chegarmos à rua ela franziu a testa e decretou: “O povo da rua está muito inquieto”. Gelei. “Que povo? Os aldeões? Inquietos porque?”. Ela deu um gargalhada. “Que aldeões, Guilma, estamos na cidade”. Daí eu pedi: “Se souber de alguma coisa me avise, preciso correr para debaixo do caldeirão”. Nunca mais a vi, mas fico pensando como ela estaria vendo o povo da rua nesses dias tão conturbados. Estarão belos ou inquietos?

No Tribunal de Justiça

Advogado chega apressado e aponta para uma mesa vazia: “Cadê o escrevente dessa mesa?”. A colega, consternada, responde: “Pois é Doutor, infelizmente o colega morreu ontem, foi ines...”. O advogado, de bate pronto: “Quem está no lugar dele?”

Boca de urna

Pois é, a Data Coop não pode ser politizada, é formada de pessoas de diversas orientações ideológicas, religiosas, cada um tem uma forma diferente de ver o mundo. Mas bolas, todo o mundo sabe que sou Petista e estou assinando a coluna, portanto aqui vão as minhas estórias de Boca de Urna do PT:

a) Campanha de Benedita Silva a governadora. Eu e minha colega bibliotecária panfletando no Largo do Machado, eu pelo PT, ela pelo PDT. Cansadas, sentamos no chafariz para descansar. Passa um morador de rua, aponta para nós e diz: “Vocês pensam que nós, moradores de rua, não somos cidadãos?” E exibe um título novinho em folha. “Pois eu sou e estou indo votar contra a macaca”. Minha colega não se aguenta e chama: “Venha cá moço”. Ele obedece. Ela: “O senhor, morador de rua, tão cheio de preconceito”. Ele começa a falar sem parar, despejando tudo o que ouve nas ruas, mostra-se ao mesmo tempo bem e mal informado. Capitulamos: “Está bem, não quer votar na Bené nem no PT, não vote, mas quem são os seus candidatos?”. Ela apresenta uma lista horrível de nomes da pior categoria. Negociamos: “Todos os partidos têm gente boa, em que você acredita?”. Ele se ajoelha e conversamos os três. Depois de uns quinze minutos começamos a discutir nomes e no final formamos uma chapa bem bacana. Ele levanta feliz e diz que não dá tempo de mudar a cabeça dos outros, mas que ele ia votar naqueles nomes. E vai embora, contente. Nós continuamos, um pouco menos cansadas.

b) Saimos da boca de urna do Largo do Machado e fomos para Copacabana porque correu a notícia que estava sem ninguém trabalhando. Chegando lá nos espalhamos. Vi uma rua vazia e corri para lá. Distribui santinhos, conversei. Estava embaixo de uma escadaria e era só pegar o povo, que era bem receptivo. De repente um PM se encaminha na minha direção, olhando para cima e assobiando. Ao passar por mim, para e diz: “Oh companheira, se você não sair daqui agora, vou ser obrigado a lhe prender, você está na porta do quartel”. Levei um susto, agradeci muito e sai ventada. Essa foi por pouco.

c) Boca de urna no Largo do Machado. Vejo dois companheiros sendo abordados por um homem de terno, que sequestra seus os panfletos. Chego perto e pergunto o que houve. O homem se volta logo para mim: “Ministério Público, o que você tem dentro da bolsa?”. E já vai metendo a mão na minha sacola. Respondo rápido: “Cola para a minha família”. Ele retira a mão, cheia de folhetos e diz: “Família grande, heim”. E manda que circulemos. Essa também foi por pouco.

d) No final da boca de urna nos reuniamos no Amarelinho para comemorar. Volto pela rua do Catete sozinha, carregando um bandeirão do meu tamanho. Encontro um mendigo que levanta do chão e agarra minha bandeira. Puxo, ele puxa. Ficamos na maior luta de classes. Digo: “Solta a minha bandeira”. Ele responde: “Não é bandeira, é cobertor, estou com frio”. Me quebrou. Soltei e disse: “Está bem, fique com ela”. Perdi minha melhor bandeira.

e) Campanha de Lula para presidente. Eu colecionava peças diferentes que ia comprando em todos os eventos do PT e que tenho até hoje, como camisinhas escritas “Sem medo de ser feliz”, chapinha de Coca Cola com PT pintado, broches e pins. Alguém fez a figura do Lula, com faixa presidencial, em gesso, em formato de broche. Era o início do Lulinha Paz e Amor. Comprei um e usava em todos os comícios. Todo o mundo me dizia que eu ia perder o Lulinha. Um dia, estou na Cinelandia, sinto um esbarrão, quando olho, estou sem o broche. Graduada em Controle Mental, decido seguir as técnicas do curso para achar o brochinho e a intuição me mandar ir para as escadarias da Biblioteca Nacional. Vou e lá encontro o Lulinha no chão. Apanho e escondo rapidamente na bolsa. Encontro meus amigos da Funarte e, feliz, conto a história. Eles me olham céticos, abro a bolsa, apanho o broche e exibo. Mas eis que percebo que aquele não era o meu broche e sim outro bem parecido. Um dos amigos balança a cabeça e decreta: “É o que dá esquerdista ser metido a esotérico, dá tudo trocado”.

f) Campanha de Lula para presidente. Um bando de militantes, de camisa vermelha, dentro do vagão do Metro. De repente o alto falante anuncia: “Próxima estação, estação Lula Lá, a saída é pela esquerda”. Gritamos: “É sim” e saímos. Na estação Presidente Vargas cobrimos o nome Vargas e colamos o de Lula. Ficou Estação Presidente Lula.

CHEIA DE ASSUNTO: Cenas da Biblioteca


Cenas na Biblioteca

Porta do Centro de Documentação. Dois funcionários fumando, final do horário do almoço. Passa um bêbado, na calçada, tropeça, quase cai. Os dois riem, sem querer. O bêbado, furioso, aponta para o prédio e berra: “Isso aí ainda está de pé? E, em palavras de baixíssimo calão profere que ali dentro só tinha homossexuais, mulheres profissionais do sexo e comunistas! ”. O primeiro funcionário olha para o outro e diz: “Ainda bem que eu sou comunista”. O outro responde na hora: ”Desde criancinha”.

Duas leitoras conversam: “Daí ele acordou e tinha um ladrão no quarto. O ladrão mandou ele ficar quieto e continuou a pegar objetos e colocar num saco. Pegou o relógio rolex e ele não se aguentou. O que você vai fazer com esse relógio? Vender. Por quanto? Cem paus. Eu te dou cento e cinquenta. Dá como? Estou te roubando... Eu faço um cheque. Hum, pode ser, eu sei onde tu mora, não vai mandar a polícia, né?. Combinaram, o cheque foi feito, ladrão saiu, rolex ficou. Tudo muito bem até que uma semana depois o ladrão ligou: Doutor, afanei outro rolex, quer comprar?”

Curiosidades

Você sabia?

A poeira doméstica, mesmo se nunca varrida, até mesmo em dez anos, nunca vai passar de dois centímetros. Isso acontece porque os elementos vivos que nela vivem se alimentam continuamente, de forma que nunca a poeira acumulada vai ser mais alta que essa medida. Mas não é desculpa para ser relaxado. Varrer a casa queima calorias.

Os produtos cosméticos e dermatológicos, no exterior, não têm prazo de validade determinado. No Brasil possuem data de vencimento, mas o prazo foi convencionado para atender às normas da Anvisa. Isso acontece porque não há determinação de tempo certo para uma formulação deteriorar-se. A única forma de avaliar se o produto estragou ou está bom é pela observação direta, verificando alteração no odor e na coloração.

Os produtos alimentícios, têm um prazo de validade pré-fixado, baseado em probabilidade de estrago. Essa determinação visa a evitar que o comerciante venda produtos velhos, não quer dizer que o produto estraga mesmo nesse prazo. Quando o produto vence, se não for carne, ele ainda está bom por muito tempo. Sem pânico de jogar fora comida boa.

Pagar mico – Essa expressão disseminou-se nas últimas décadas, em especial no meio dos jovens. Mas poucos sabem de onde surgiu. Vem de um jogo antigo, o Jogo do Mico Preto. Os adversários recebem baralho com figuras de animais que têm que casar, aos pares, ganha quem descartar primeiro. Só que uma das cartas, o mico preto, não tem par e quem recebe a carta tem grande chance de perder o jogo. Dizia-se que a pessoa tinha “pegado o mico preto”

A partir desse jogo, no mercado de capitais disseminou-se a denominação “micar” para o ato de receber uma ação sem valor para o investidor.

 Daí veio o governo Collor e seu famoso confisco. Todo o mundo absolutamente sem dinheiro, cheques tornando-se moeda de troca de mão em mão. Depois de muitas operações, chegava uma hora que o cheque perdia a capacidade de troca e ficava na mão do credor. Ele começou a dizer que tinha “pegado o mico preto”, ou que o cheque tinha “micado”.

Talvez devido ao politicamente correto, logo esqueceram a cor, ninguém mais tinha pegado o mico preto. Passou-se a dizer “pegado o mico” e depois de algum tempo “pegado” virou “pagado”. Por fim, devido ao tamanho do prejuízo, o mico virou ”King Kong”.

Origem do brinde – Há muitos séculos passados, as tribos guerreavam. Havia tempos de acordo de paz. Só que os inimigos não confiavam uns nos outros. Então era costume selar o acordo com sangue ou com vinho. No caso do vinho, usava-se taças de estanho, que acreditava-se que denunciassem a presença de veneno. Por garantia, selavam o acordo batendo uma taça contra a outra, de forma que os conteúdos se misturassem. A saudação “Saúde” significava “Se você me envenenou vai ser envenenado também”. Os adversários, após o brinde, tinham que obrigatoriamente beber um gole antes de depositar a taça, como prova de confiança.

Invenções na guerra e na crise – Fala-se muito de Crise X Oportunidade. É tudo verdade. Em tempos de guerra a sociedade muda consideravelmente e o desenvolvimento tecnológico é muito acelerado. Também acontecem alterações na sociedade e no comportamento. Já que a crise é inevitável, pelo menos consideremos positivos os avanços. Alguns deles, para exemplificar:

a) Avião – houve um salto de tecnologia entre os modelos Demoiselle (1907), cujos planos foram disponibilizados publicamente por Santos Dumont, até chegarmos à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com os aviões bombardeios, que tanta depressão causaram ao inventor brasileiro.

b) Microfilme – Surgiu durante a guerra franco-prussiana (1857).

c) Microondas – Surgiram da observação que alimentos crus, colocados junto aos aparelhos, cozinhavam.

d) MM – Os famosos chocolates redondinhos surgiram da necessidade de alimentar a tropa com ração de chocolate, sem que derretessem e sujassem as fardas. Foram feitas pequenas esferas envoltas em açúcar, que conservavam mais e evitavam o derretimento do alimento. Terminava a guerra, os soldados, já viciados, procuravam pela ração, que passou então a ser comercializada. Outros alimentos que também surgiram na guerra, como o leite condensado e a margarina.

e) Utensílios de cozinha revestidos em teflon – A substância pegajosa, na qual quase nada grudava, foi descoberta durante na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a partir das pesquisas sobre gases para refrigeração.

f) Computador e Internet – Originaram-se da Guerra Fria (1945-1991), o primeiro computador, o Eniac, fazia cálculos para a Artilharia e a Internet surgiu durante a corrida espacial, da paranoia de espionagem EUA e União Soviética, que levaram à criação de redes de computadores que se comunicavam entre si.

g) Telefone celular - Hedy Lamarr, a linda estrela de filmes mudos de Hollywood era um gênio de matemática, criou algoritmos para composições musicais e inventou, junto com o compositor Antheil um sistema de comunicação para o governo dos Estados Unidos, sistema esse que originou a criação dos celulares.

Como vêm, em épocas de escassez, dificuldade, crise, nada melhor que usar a criatividade, invenção. E nessas épocas, também, a mulher pode ter mais oportunidade de se sobressair e mostrar seu potencial.

Frases

“Claro que Fred Astair era ótimo, mas Ginger Rogers fazia tudo o que ele fazia, só que para trás e de salto alto”
Frase do cartoon de Frank and Ernest (1982).

“Inutil concordar comigo, mudei de idéia”
Uma das frases publicada pelo Seleções do Reader´s Digest.


terça-feira, 14 de junho de 2016

Lançamento: Boutique Datacoop!


        Estamos muito felizes e viemos aqui contar para vocês que em parceria com a Biblio Ideias lançamos a linha #bibliotecaébacana, e produzimos camisetas com este tema para apoiar e empoderar a biblioteca do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, que abriga uma ocupação estudantil, por melhorias na escola, incluindo a biblioteca. 

          Tem vídeo aí embaixo falando melhor da ocupação e em outro post e vídeo da Guilma vamos contar sobre nosso suporte aos alunos.
Enquanto isso, aproveite o lançamento da nossa linha para bibliotecas na Biblio Ideias Customs. Faça sua encomenda! Entregamos em todo Brasil.
Caso seja amigo ou Cooperado e queira combinar uma retirada, só informar, que retiramos o frete. Entregamos em todo Brasil. 

Sobre a ocupação do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti - Rio de Janeiro

Reprise - Assista e baixe os dois modelos de planejador para alta performance feminina #papocooperativo - Hang out especial pelo mês da mulher

segunda-feira, 13 de junho de 2016

https://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina_no_Brasil
          Chegando junho, a gente já fica louco com tanto arraiá, e esse clima é tão gostoso que muita gente comemora festa julhina e as vezes até agostina.
           Mas você sabe qual a origem dessa festa?
           Vem com a gente descobrir!
           Essa tradição veio da Europa junto com os portugueses, onde era celebrada a fertilidade da terra e as boas colheitas, e aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.
           Primeiramente foram chamadas de Joaninas, em homenagem a São João Batista, Primo de Jesus, mas depois que foi consolidada como festa católica, passou a homenagear três santos: Santo Antônio; no dia 13, São João, no dia 24 e São Pedro, no dia 29, passando a ser chamadas de juninas, devido ao mês das comemorações.
           A fogueira foi inserida como símbolo por ser um mês frio, e a boa comida é uma alusão a boa colheita do milho, que pode ser preparado na forma de diferentes receitas.
           Quer saber mais curiosidades sobre as comemorações juninas? Tem um texto bem legal no site Brasil Escola (clique aqui).

           Agora, se o que procura mesmo é uma boa festa junina aqui no Rio de Janeiro, a nossa dica é o projeto “E era noite de São João”, trazendo a cada domingo do mês de junho uma festa em uma rua diferente do Beco das Sardinhas, na Zona Portuária. Clique aqui, veja a programação, e bom festejo!